O mês de outubro

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No decorrer do ano a Igreja celebra alguns meses temáticos que, na verdade, são uma oportunidade para crescermos em nossa vida de fé: maio é mariano, junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, agosto é o mês vocacional, setembro é o mês da Bíblia e outubro é missionário, pois começa com a festa da padroeira das missões: Santa Teresinha do Menino Jesus (01/10). Depois celebraremos o padroeiro de uma das comunidades de nossa paróquia: São Francisco de Assis (04/10). Temos ainda a Solenidade de Nossa Senhora Aparecida e o dia da criança (12/10). Na metade de outubro celebramos a grande “doutora da Igreja”: Santa Teresa de Jesus (15/10). Em seguida temos o dia do Evangelista São Lucas, Padroeiro da Província dos Rogacionistas e também dos médicos (18/10). No decorrer do mês festejamos outros santos: Santo Inácio de Antioquia, São Calixto, São Bruno, Santa Edviges, Santo Antônio Maria Claret, São Simão e São Judas Tadeu e o brasileiro Santo Antônio de Sant’ Ana Galvão. Todos estes foram discípulos missionários de Jesus Cristo. Mas recordemos que missionário não é só aquele que parte em missão em terras distantes. Missionário é aquele que testemunha sua fé, na vida familiar, no campo de trabalho, junto de suas amizades. Deveríamos assim nos perguntar: onde e como temos sido missionários? Lá onde somos missionários cresce a Igreja, crescem os discípulos de Cristo e crescemos também nós como protagonistas da missão evangelizadora da Igreja. Sem medo e sem demora acolhamos o chamado da Igreja. Alimentados pela Palavra e pela Eucaristia sejamos missionários, levando nosso alegre testemunho cristão ao mundo! Não podemos esquecer que a Igreja é essencialmente missionária. Cristo a instituiu para evangelizar (cf. Mt 28,19-20). Se a Igreja deixar de evangelizar ela deixa de ser a Igreja como Cristo a quis. Explica bem isto o documento do Concílio Vaticano II: “A Igreja peregrina é por sua natureza missionária. Pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai.” (AG, 2). O fim último da missão da Igreja – explica o Catecismo – “não é outro senão fazer os homens participarem da comunhão que existe entre o Pai e o Filho no seu Espírito de amor” (CIC, §850). O Pai enviou o Filho ao mundo para salvá-lo, e o Filho enviou a Igreja para continuar a Sua missão. Desde o batismo somos parte desta Igreja, discípula peregrina e missionária de Jesus Cristo. Uma prece, Pe. Gilson Luiz Maia, RCJ.

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