O Amor encerra todas as vocações

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Agosto é o mês das vocações. No primeiro domingo celebramos a vocação ao ministério ordenado: diáconos, padres e bispos. Dia 4 de agosto é o dia do padre. No segundo domingo celebramos a vocação da família, em especial o dia dos pais. No terceiro domingo celebramos a vocação à vida consagrada e no último domingo do mês a vocação dos fieis leigos e leigas, com um destaque especial para a vocação dos catequistas.

Nesta perspectiva vocacional podemos afirmar que o mês de agosto é Rogacionista por excelência. Então vamos falar do amor, mandamento de Jesus a todos os chamados, independentemente da vocação específica de cada um. A vida cristã é um chamado ao amor. Deus é amor e quem ama conhece a Deus (cf. 1Jo 4,7). Bem-aventurado o coração que ama. O amor é o sentimento mais lindo, a atitude mais nobre e o maior dos mandamentos (cf. Mc 12,28-33). O amor faz bem à saúde, desperta sorrisos e gera comunhão. Somos cristãos por causa do amor. Somos pessoas apaixonadas pela nossa vocação com sua enorme força simbólica. Amamos e por isso somos de Deus e caminhamos com a clara consciência de ser sinal de Deus. No coração dos batizados bate a paixão pelo Reino de Deus, a loucura da cruz e a coragem das utopias (cf. 1Cor 1,18). Louvemos ao Senhor que nos chamou a uma vocação amorosa. Somos amantes da vida, mas também amamos as pessoas concretas das comunidades (cf. At 4,32). Na dinâmica do amor se dá o perdão, a acolhida do outro desde sua realidade e diferenças.

No amor cimentam-se as amizades, fundamentam-se as famílias, educam-se os filhos, solidificam-se as vocações e baseiam-se os gestos de solidariedade. Paulo, um apóstolo apaixonado, refletia sobre o amor e recordava à sua comunidade e a cada um de nós: “o amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará” (1Cor 13,4-8a). Onde está presente o amor, observa o apóstolo, encontramos também a fé e a esperança. Diante desta linda reflexão de Paulo, devemos todos avaliar nosso jeito de amar e de concretizar o mandamento de Jesus.

Arrisquemos a viver por amor e amando com a totalidade de nosso ser. Não esqueçamos: apesar de todos nossos pecados e fraquezas Deus continua louco de amor por cada um de nós. Uma prece ao coração que ama e outra, ainda mais intensa, ao coração que todavia está aprendendo a amar. Pe. Gilson L. Maia, Pároco.

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