Como o cristão deve escolher seus candidatos?

Como cristãos católicos devemos ter o cuidado de refletir se a nossa escolha de candidatos está de acordo com nossos valores. Precisamos deixar de responsabilizar os outros pela atual situação do Brasil e fazer alguma coisa para mudar.

Eis aqui alguns pontos que ajudarão a nortear nossa reflexão e fazer uma escolha consciente:

1- Tenha interesse pela política.  Ela influência concretamente em nossa vida e  é  essencial para a transformação dá sociedade.

2- Escolha candidatos que têm boa índole.  Precisamos pesquisar sua vida, sua atuação na sociedade, família, trabalho.  Cuidado com as Fake News! (Notícias falsas)

3- Não vote em candidatos despreparados ou que se escondem atrás de interesses particulares ou de grupos. Que fazem promessas exageradas, que não apresentam metas claras de governo.

4- Conheça o estatuto do partido ao qual pensa votar. Se ele for contra a vida, contra a família e contra os princípios fundamentais da fé, não vote nele.

Então em quem votar?

Vote em quem:

• Apresenta uma sincera devoção aos valores cristãos
• Tem efetiva competência política e reconhecida capacidade de liderança.
• Defende a vida desde a concepção até o seu fim natural, e a dignidade do ser humano.
• Possui histórico de comprometimento com as causas dos mais necessitados.
• Tem atitude de respeito para com seus adversários políticos.
• Apresenta coerência entre palavras e atitudes. Escolha, preferencialmente, pessoas que possuam vínculos com a Igreja, demonstrados antes da campanha eleitoral.
• Manifesta um comportamento público que inspira confiança e credibilidade.

Há valores que não estão sujeitos à política,  plebiscitos ou à qualquer negociação.  Mesmo que todos os deputados e senadores votem sobre a descriminalização do aborto, Deus e a Igreja Católica continuam afirmando: Não mate!

A lei de Deus não está sujeita à opinião pública.

Que Deus nos abençoe nessa escolha e que Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, esteja guiando nossa decisão e a de todos os brasileiros.

Terminamos com os 7 pecados capitais do eleitor, que vão nos ajudar mais um pouquinho, se ainda houver dúvidas :

1- Não votar;

2- Não conhecer o político, o partido, a coligação;

3- Vender ou trocar o voto;

4- Não ter convicção.

5- Deixar-se influenciar pelas pesquisas de intenção de votos;

6- Deixar de acompanhar e fiscalizar o exercício do cargo do candidato eleito;

7- Não respeitar a opinião do outro.

“É necessário que os leigos católicos não permaneçam indiferentes à vida pública e não se fechem em seus templos, nem sequer esperem as diretrizes e as recomendações eclesiais para lutar à favor da justiça e de formas de vida mais humanas para todos”. ( Papa Francisco aos políticos latino- americanos, 1-3 de dezembro de 2017).

Fonte: Cartilha de Orientação Política. Os cristãos e as eleições 2018. CNBB REGIONAL SUL 2.

Pascom.