Eis que um Ano Novo se inicia, 2018. E com ele nossos corações se enchem, mais uma vez, de alegria e esperança. Na fé acolhemos o grande anúncio que nos veio do Santo Natal, para nós nasceu o Salvador que é o Cristo Senhor. Guiados pela Luz, que é Jesus, somos chamados a viver intensamente nossa fé e testemunhar, nas realidades onde estamos, o Evangelho do amor e da fraternidade.
Será também o Ano Nacional do Laicato, iniciado no final do ano passado. Vamos juntos buscar aprofundar, nas várias instâncias paroquiais e nas pastorais, grupos e associações, o tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino”. Somos e devemos ser cada vez mais, “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14). Eis aí toda a nossa vocação e missão como discípulos missionários.
E logo no início de fevereiro, temos a abertura do tempo de Quaresma, com a Campanha da Fraternidade, que neste ano traz por tema “Fraternidade e superação da violência”, e por lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23,8). O seu objetivo é “construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência”. Neste tempo somos convocados à conversão, à mudança de vida. A Campanha da Fraternidade é um caminho pessoal, comunitário e social que visibiliza a salvação paterna de Deus.
A humanidade tem vivido oprimida diante das inúmeras formas de violência que perturbam sua paz: agressividade nos gestos e palavras, mortes, corrupção, drogas. Uma realidade que demonstra que o ser humano tem perdido a capacidade de viver como irmãos – o que precisa ser resgatado. À luz da palavra de Deus, a Igreja quer unir forças com os cristãos buscando meios de libertar-se da violência. É, em primeiro lugar, o coração humano que precisa ser pacificado. A Igreja aponta a espiritualidade como o “instrumento necessário” para extirpar o mal e superar toda forma de violência. Somos convidados a promover, ainda mais, a paz, por meio da reconciliação e da misericórdia. Se a violência se caracteriza pela ausência do amor e da fraternidade, cabe a cada cristão amar e semear o amor, pois somos filhos amados de Deus.
Com imensa gratidão no coração vos convido a todos e a cada um para prosseguirmos neste Novo Ano no caminho da paz e da concórdia, na unidade e comunhão, para que nosso serviço evangelizador seja mais eficaz e transformador.
Pe. Ângelo Ademir Mezzari