A menção do nome do Bispo e do Papa na oração eucarística não tem a ver com distinção, mas para evidenciar que a Missa é celebrada em comunhão com os Pastores da Igreja. Por isso, só se menciona o nome daquele que, efetiva e canonicamente, desempenha o cargo de Ordinário tanto na diocese quanto na Sede Apostólica, desde a sua posse canônica até o fim do exercício de seu governo pastoral Então, por quem se reza quando não se tem um Papa eleito? Há notícias de celebrantes que, erroneamente, rezam nas preces eucarísticas “pelo Papa que será eleito”, “pelo Colégio de Cardeais”, pelo “Camerlengo”. Apesar de o Missal reformado pelo Concílio Vaticano II não apresentar nenhuma indicação a este respeito, o “Missale Romanun” (edição típica de 1962), é uma fonte que pode nos orientar: “expressa o nome do Papa, ‘mas estando a Sede vacante, estas palavras sejam omitidas’”. Portanto, omita-se tanto a menção do nome do nome Papa quanto o próprio texto da oração a ele referente, passando logo para o Ordinário do lugar, o Bispo. A regra geral, por conseguinte, é que se omita tudo quanto se refere ao Papa na oração eucarística.
Exemplo: Oração eucarística II
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade [= omite-se: com o papa N.,] com o nosso bispo N. e todos os ministros do vosso povo.
GOSTARIA DE FAZER UMA PERGUNTA: QUAL É A FÓRMULA DE PRONUNCIAMENTO DO NOME DO BISPO POR ELE PRÓPRIO NA ORAÇÃO EUCARÍSTICA QUANDO SÓ ELE ESTÁ CELEBRANDO A SANTA MISSA?
E A FÓRMULA NA ORAÇÃO DA BENÇÃO DO SANTÍSSIMO QUANDO É O PÁROCO QUE ESTÁ REZANDO PARA MENCIONAR SEU PRÓPRIO NOME?