Pai, vocação e missão

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“É importante refletir sobre a figura do pai na Semana da Família. Não basta celebrar o “Dia dos Pais” se não pensamos na revitalização de seu compromisso paterno hoje. É hora de olhar para a figura de José, o pai de Jesus e sua ação na Família de Nazaré. Nele encontramos todas as qualidades essenciais para ser um bom pai.

A Palavra de Deus fala de estar com os “rins cingidos e as lâmpadas acesas” (Lc. 12, 35). Também do dono de uma casa que está sempre preparado para uma possível chegada de ladrões. Assim deve ser quem vai ser ou é pai, alguém que teve o cuidado de se preparar, buscando o caminho para uma boa formação no campo da missão paterna. Podemos dizer que ser pai é como encontrar uma pérola, uma condição de grandeza e de ser participante da missão criadora de Deus. Mas também é importante ter atitudes de carinho, influenciando grandemente na formação de caráter dos filhos. Gerar sem educar para a vida humana pode ser apenas um ato animalesco.

É falta de compromisso um pai abandonar mãe e filhos, deixando de contribuir com seu amor e bom exemplo. O bom pai é aquele que gera, cria, educa, ama, ensina e está sempre presente na vida do filho. Sabemos que isto não é fácil nos dias de hoje. A sociedade tem valorizado pouco a família, deixando os pais desarmados para a ação que é de responsabilidade deles. Recuperando a identidade da família e a missão dos pais, principalmente do pai, teremos um mundo melhor. Para isto é necessário equilíbrio entre o ser pai e o ser filho. Ambos precisam selecionar o que é melhor para a vida, não se deixando levar pelas maldades que chegam, especialmente via Internet.

É fundamental aprimorar alguns princípios que ajudam na direção da vida familiar, e que dependem muito da ação do pai. Entre eles destacamos: o conceito de vida, de honestidade, de colaboração, de fraternidade e alteridade. Que Deus abençoe todos os pais.”

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