SEGUIR JESUS À LUZ DA FÉ

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Estamos no mês de agosto, o mês vocacional por excelência, um tempo verdadeiramente rogacionista.  Rezar pelas vocações sacerdotais e religiosas, pedir para que na Igreja e no mundo não faltem os carismas, serviços e ministérios. Neste ano a Igreja do Brasil nos pede que celebremos este mês vocacional para todos sejam discípulos e discípulas missionários, seguidores de Jesus e praticantes do Evangelho, à luz da fé e do amor. Cada um de nós, em sua própria vocação é missão, é um seguidor e testemunha de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, que inspira e conduz.

Os dados estatísticos da Igreja apontam, no geral, a queda no número de sacerdotes e religiosos no mundo.  Muito se fala de crise e de diminuição das vocações, mas sabemos que este problema sempre existiu e continuará existindo. Como tudo na vida, também a vocação precisa ser descoberta, despertada, promovida e cultivada. A crise vocacional é proporcional à credibilidade eclesial e a vitalidade da vida cristã. Quanto mais fraca e frágil forem a eficiência e a eficácia eclesiais, menos vocações teremos.

Sofremos por conta da diminuta vitalidade da atividade vocacional, a falta de padres. Lamentamos sempre a perca e a diminuição das vocações. E é um fato. Os dados estatísticos estão aí para comprovar. Mas não podemos ficar estacionados, na defensiva, achando que a culpa é de Deus ou da sociedade, sem assumir o nosso protagonismo, a nossa responsabilidade A Igreja sempre cultivou e promoveu as vocações. Um exemplo disso é o tradicional mês de agosto, dedicado exclusivamente à reflexão sobre as vocações, é o chamado “mês vocacional”. A iniciativa busca motivar a oração pelas vocações nas comunidades, paróquias e dioceses, além de conscientizar adolescentes e jovens ao chamado de servir a Igreja.

O meio e instrumento mais eficaz, como nos ensinou Jesus, é a oração: Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe. A oração é o pedido que Nosso Senhor faz aos discípulos quando vê o tamanho da messe sem o número suficiente de pastores, a messe é grande, mas os operários são poucos. A intenção é justamente alertar para o número insuficiente de vocações sacerdotais e religiosas no Brasil, como também a necessidade de tantos ministérios e serviços laicais. A oração é o meio privilegiado para suplicar, pedir ao Senhor que envie esses operários que a Igreja tanto precisa. O nosso povo sedento de Deus, de transcendência, do Evangelho,  necessita de pastores, seja no Ministério Ordenado, seja através da Vida Consagrada, seja através do anúncio catequético, nos serviços eclesiais nas diversas atividades do cotidiano e também no mundo leigo. Vamos todos rezar ainda com mais insistência neste mês vocacional: Enviai, Senhor, operários e operárias à vossa messe. Que Nossa Senhora das Graças e Santo Aníbal M. Di Francia, intercedam por nós.

                                                           Pe. Angelo Ademir Mezzari, RCJ

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