No mês de maio somos convidados a recordar o mês de Maria e, com Ela, o Dia das Mães. Maio quer nos convidar à reflexão das ações maternas de ternura, amor, afetividade, família. Somos inspirados a descobrir a riqueza do feminino, da mulher no Plano de Deus, em nossa vida e na vida da Igreja. Particularmente somos chamados a descobrir porque nós, cristãos, amamos e veneramos Maria como a Mãe de Jesus, nossa Mãe e Mãe da Igreja. Maria não é apenas a Mãe de um grande homem, mas a Mãe do Filho de Deus, do nosso único Salvador e Redentor. Ela gerou e educou seu filho amado Jesus, acompanhando-o durante sua vida, da gestação até sua morte e ressurreição. Como mães, só podemos imaginar sua dor, aflição e desespero de assistir ao sofrimento de seu filho, que naquele momento de dor entregou sua Mãe, Maria, para ser a Mãe de toda a humanidade dizendo-lhe: “Mãe, eis ali teu filho, filho eis ali tua Mãe” (Jo 19,26). Portanto, para todos nós Maria é modelo de fé, de oração e de contemplação do mistério divino. É a mulher obediente à Palavra de Deus. É a Mãe terna que ampara e protege seus filhos e que sempre nos aconselha para que sejamos fiéis a Jesus. O importante é que nós não deixemos que esse amor se reduza a uma simples devoção ou meras celebrações festivas, mas que se concretize na vivência do evangelho de seu Filho Divino. Devemos manifestar nossa devoção a Maria imitando suas virtudes e praticando os ensinamentos de Jesus. Deus nos exorta, no mês de maio, a dedicar nosso carinho e gratidão pela existência de cada mulher, especialmente nossas mães físicas e espirituais. Deus, a Igreja, cada um de nós, a humanidade, precisamos de vocês mulheres, Mães. Ser Mãe é ser dom, dádiva, manifestação viva e encarnada no tempo da própria ternura de Deus. “Mãe Maria, Ave cheia de graça…” Juliana H. Silvério Bernardo.
Imagem da Nossa Senhora das Graças