A maternidade da Igreja

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Maio de Maria e de todas as mães. Mês no qual destacamos a maternidade: uma das experiências mais profundas do amor humano.

Em Maria a mulher e sua maternidade são colocadas no centro da obra de Deus. Graças ao seu consentimento o Salvador chega até nós. Se Eva foi a transmissora da vida, Maria é a transmissora da salvação, modelo para toda mulher e toda mãe, mas também para toda a Igreja. Nela a maternidade natural une-se à maternidade espiritual. Desta maneira a mulher deixa de ser simples geradora da vida para também transmitir o amor, a bondade e a salvação.

Na entrega do amor incondicional de uma mãe a seu filho ou filha enxergamos o amor do próprio Deus. Por isso a Igreja encontra em Maria sua melhor imagem. Ela não quer ser reduzida à uma instituição jurídica cheia de regras, mas antes de tudo a uma mãe geradora de filhos na fé, que os educa à luz do evangelho com lições de amor, serviço generoso e doação total de si. Sem esta dimensão maternal a Igreja, como mulher, perde um traço significativo de sua vida, vocação e missão.

Olhemos então, para a jovem Virgem Maria: Mulher, Mãe e Esposa. Na festa das Bodas de Caná, na casa de Isabel ou ao pé da cruz ela é sempre modelo e inspiração para toda pessoa humana e para a comunidade de fé: a Igreja. De modo ainda mais especial é para nossa comunidade paroquial, que com devoção celebra o Jubileu de Ouro de sua fundação.

Queremos uma paróquia aberta ao Espírito Santo, servidora, evangelizadora e fiel, mesmo nos momentos de cruz. Que a Doce Mãe Padroeira nos abençoe e olhe, de modo particular, com maternal carinho para as mães desta comunidade.

Com afeto, Pe. Gilson L. Maia, RCJ.

 

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