Uma comunidade de peregrinos

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Há quase um mês acompanhei um grupo de pessoas de nossa comunidade paroquial à Portugal, Itália e a Israel (Terra Santa). Juntaram-se a este grupo quatro pessoas de São Paulo, duas de Brasília, duas de Passos, uma de Santa Catarina e uma jovem de Delfinópolis. Dos participantes de Bauru havia quatro pessoas que não moram em bairros próximos à paróquia. Ademais das preocupações normais com a organização da peregrinação e seus detalhes tínhamos também que promover a integração deste grupo tão heterogêneo. Mas, testemunhei uma grande solidariedade e amizade que foi se fortalecendo no decorrer daquelas quase três semanas de peregrinação. Todos se esforçavam e foi lindo o ambiente de fraternidade que se criou. As pessoas, que não pertenciam à paróquia, sentiram-se bem acolhidas. No final, elas mesmas fizeram questão de elogiar e agradecer. Criou-se um clima de família no qual predominava o respeito, a preocupação pelo bem estar do outro e o companheirismo. Ninguém se sentiu isolado e peregrinamos com tranquilidade. Depois de uns dois dias de peregrinação todos já sabiam o nome de todos. As brincadeiras eram sadias e prevaleceu o ambiente de uma família com boa espiritualidade. Quando a peregrinação chegou ao final, nas despedidas do aeroporto, muitos choravam a separação e louvavam a Deus pelas novas amizades. Tal realidade serve de exemplo à nossa comunidade paroquial, que precisa acolher as pessoas na sua diversidade e tornar-se uma autêntica comunidade cristã. Ainda percebemos em alguns setores certa tendência de fechamento e lamentamos aqueles que não se integram, sempre reclamam e apontam defeitos ou fazem críticas pouco construtivas. Vamos superar as dificuldades, romper preconceitos e promover a comunhão. A paróquia não dispensa um clima de amizade marcado pela vivência dos valores evangélicos e as atitudes de sincero amor.

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