Paulo, vocação e missão

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O Papa nos convida a celebrar um ano jubilar de 28 de junho de 2008 a 29 de junho de 2009 dedicado ao Apóstolo Paulo, por ocasião dos dois mil anos de seu nascimento. Trata-se de uma oportunidade para redescobrir este Apóstolo de Jesus Cristo o qual não pertenceu ao grupo dos Doze, mas nutria plena consciência de sua vocação apostólica (Rm 1,1; Gl 1,1).

Paulo é sem dúvida um gigante na fé, testemunha do Crucificado-Ressuscitado, teólogo, fundador e animador de comunidades. Ele é modelo de pessoa entregue à causa do Evangelho. Sua vida passou por uma profunda reviravolta depois de um encontro com Jesus Cristo no caminho de Damasco (cf. At 9,1-19; 22,3-21; 26,9-18).  O encontro com o Senhor ressuscitado foi o início de uma profunda mudança na vida deste vocacionado que passou de perseguidor a apóstolo desenvolvendo sua missão nas cidades colônias do império romano ou nas suas sedes administrativas como: Filipos, Corinto, Éfeso…

Conhecido como perseguidor dos cristãos e adversário de Cristo (1Cor 15,9; Gl 1,13; Fl 3,6), Paulo não conheceu o Jesus histórico. Mas sua conversão radical e a intensidade com a qual assumiu sua vocação de discípulo e missionário do Senhor marcaram profundamente o cristianismo e determinou os rumos da evangelização na Igreja nascente. Para este “hebreu filho de hebreu” (Fl 3,5-6) de cidadania romana (At 25,11-12; R m 13,1-7), natural de Tarso (At 21,29), principal cidade da província romana de Cilícia e famosa pela escola filosófica do estoicismo, a vida tem um centro: Jesus Cristo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).


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